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Falafel: Delicioso e fácil de fazer!

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Assim ficou o Falafel!
Falafel. Um salgadinho delicioso oriundo do Oriente Médio, feito de Grão de Bico. Comi pela primeira vez em uma viagem ao Vale do Capão – Chapada Diamantina-BA, um lugar maravilhoso, onde a paz, trilhas e cachoeiras belíssimas são a tônica do local, vale a pena visitar! Passei um ano pra voltar ao Capão e, claro, Falafel novamente, na verdade eu nem lembrava que tinha comido, uma amiga quem pediu, aí lembrei, e, como ela mesmo falou: "Ficou a indagação no ar: do que é feito esse bolinho? Beleza, descobrimos os ingredientes, mas não vamos nos dar por satisfeitos: é preciso fazer!".

Hidratando!
Hoje, 15.11, nada mais justo que chamá-la pra fazer o Falafel juntos! E assim foi, dessa vez sem um fundo musical, mas ao lado tive uma maravilhosa companhia!

Bom, voltando pro dia 14.11, era pra gente ter colocado o Grão de Bico pra hidratar por 8h~10h antes de dormir, mas esquecemos, então o que seria um almoço, virou um jantar, ela colocou o grão pra hidratar 8h da manhã (eu estava correndo na Volta de Aracaju), é bom botar bastante água, pois à medida que ele vai inchando e “sugando” a água, ela vai descendo o nível e pode ficar sem água pra hidratar. Com o buraco no dia, aproveitamos para cumprir algumas obrigações que ficaram pendentes da semana.

No processo de triturar o grão- trabalho retado
Quando deu 17:30h, começamos finalmente a fazer, confesso (hehehe) que senti falta de uma musiquinha, até pensei em colocar, preferi não. Começamos a cortar as coisas, pra facilitar bater os ingredientes, cortamos tudo o menor possível, cebola, alho, coentro, cebolinha. Esprememos o limão, separamos o azeite. Cuidado na hora de medir o coentro e cebolinha, quando mais picadinho ficar, mais coentro cabe na xícara, ou seja, melhor deixar pra picar esses dois após medir!!

Como não tenho processador (por enquanto, espero!), batemos no liquidificador mesmo. Trabalho danado. Pra não sobrecarregar o coitado, colocamos metade do grão de bico, metade do sal e batemos, tivemos que balançar o liquidificador bastante (o coração de minha mãe deve ter apertado várias vezes, hehehe) porque sempre ficavam grãos inteiros, mas é melhor assim porque se colocarmos água ou qualquer líquido, ele não forma uma massa na consistência que dê pra modelar os bolinhos à mão. Pode até colocar e depois adicionar farinha pra engrossar, mas aí já ficaria mais “gordo” o bolo e o gosto mudaria. Sem farinha é melhor.
Ficou nessa consistência a massa batida (a colher está de lado)

Prontos pra ir ao forno!
Após bater o grão + sal, colocamos a metade do resto dos ingredientes, batemos, reservamos e fomos fazer o mesmo com a outra metade. Uma pasta grossa se formou, untamos com azeite uma forma de pizza e, após isso, com o forno pré-aquecendo, enrolamos um bolinho e deixamos lá um tempo pra ver se ele se desmanchava (caso isso ocorresse tinha que bater tudo com um pouco de farinha de trigo integral). Como ele se manteve intacto, começamos a enrolar. Enquanto um enrolava, o outro lavava os pratos e assim trocamos as funções.

Com tudo enrolado, hora de ir ao forno, mas... e agora? Além do gás aqui ter mudado e eu não tenho referência ainda do tempo dele, não tínhamos ideia de quanto tempo ficava no forno, nem os graus, nem nada. Bom, teve que ser no "olhômetro". Colocamos em forno médio (180~220 graus) e deixamos uns 30 minutos, pouco sinal de mudança, então resolvemos deixar mais uns 20 minutos, já vimos que ele endureceu, viramos o lado dos bolinhos com cuidado e aumentamos o forno um pouco pra ele dourar, finalmente eles douraram, certo que na ponta deles ficou um ponto mais escuro, mas nenhum deles queimou muito ou passou do ponto de uma forma que alterasse o sabor.

Esquentando... e observando!
A fome era enorme! Corre pra comer! Como eu não sinto segurança pra comer apenas grão de bico, amendoim e etc e suprir as necessidades do corpo de proteínas/aminoácidos, etc., eu peguei um pouco de frango desfiado pra acompanhar. Começamos e comer e... nossa, delicioso!! Um pouco apimentado (só tinha cominho e pimenta juntos, acabei botando a mais) e o gosto do coentro/cebolinha ficaram levemente desequilibrados (é só atentar pra não picar muito esses dois pra não assentar mais na medida da xícara), mas mesmo assim estava uma delícia! Surpreendente! 

Essa descoberta de sabores feito com as próprias mãos é magnífica. Em termos de sabor, nem precisava do frango, apenas o Falafel estava perfeito, apesar dela  ter comentado algo que fazia sentido “Só faltou um vinagrete!”. Verdade, acho que um vinagrete ia ser muito bom. Da próxima vez penso melhor nos acompanhamentos! 

Quem comeu, aprovou! Quando eu tiver um processador com certeza farei o dobro dessa receita.

Receita:

1 xícara de grão de bico (ainda sem hidratar)
1 colher de chá de sal marinho
1 a 2 dentes de alho (depende do quanto você gosta de alho - pra mim 2 ficou bom)
2/3 cebola picada
1 colher de sobremesa de cominho
1/2 xícara de coentro
1/2 xícara de cebolinha (cortadas em rodelas)
1/3 colher de chá de pimenta-do-reino (acho que duas pitadas)
1 colher de sopa de suco de limão
4 colheres de sopa de azeite

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