spoon

Receitas recentes

Mingau de Aveia com Leite de Castanha do Pará (aprenda a fazer o leite também, super fácil!)

Comments (0) | terça-feira, 24 de novembro de 2015

Daí pra barriga!! :D

                       Hidratando!
Água filtrada + castanhas hidratadas
África! Foi esse o som, pode clicar! A raiz de tanta coisa que ouvimos, sentimos, fazemos. Samba, Choro, Blues, Jazz, entre tantos outros estilos. Não só na música, mas também nas religiões, costumes, palavras, culinária, enfim... Os africanos merecem no mínimo respeito por tanta coisa boa que eles espalharam (e espalham) pelo mundo! O preconceito é tão grande que até eu me senti acuado, deixei o som baixinho, mas antes de terminar a primeira música pensei: nada disso, som alto! Na porta da minha cozinha tem uma janela pra correr o vento e eu senti um pouco do preconceito que tantos amigos e irmãos sentem, impressionante os olhares, as caras, etc...

Pronto pra coar!
Bom, mingau, enquanto ouvia minha música agora com o som alto, fui retirar as castanhas de molho e fazer o leite. Deixei-as de molho na água filtrada por 6 a 8 horas, joguei a água que estava de molho fora, pus um litro de água no liquidificador, pus as castanhas (algumas vão boiar, sem problema!) e deixei batendo lá. Quando mais bate, melhor! Após isso, coloquei o "voal" (clique) em uma panela, despejei o leite e fui coando com cuidado (ver foto no post do estrogonofe), tem uma hora que ficará no pano apenas uma massa, pouca coisa, Leite pronto, vai pra geladeira. Detalhe: pra deixar o leite mais grosso ou coloca mais castanha ou diminui a quantidade de água.

Leite pronto!
Lembro que uma pessoa de muita intimidade entrou em casa, eu estava ouvindo a música e falou: "Oxe... tá doido é?". Confesso que por dentro me senti um pouco ofendido, e respondi sorrindo: "Ah... tá com vergonha é?". Replicou: "Os vizinhos vão achar que estamos doidos...". Respondi:
"Eles estão tendo a honra de ter contato com a raiz de muita coisa que eles comem, ouvem, falam, etc...". Assim, o semblante de espanto dessa pessoa foi trocado por um sorriso sincero. Fiquei feliz nesse momento, acho que plantei uma semente...

Peguei a panela pra fazer o mingau, coloquei o leite, a aveia, cacau, adoçante culinário (usei o Tal e Qual), preferi deixar o fogo bem baixo porque a fome era tanta que fiquei com medo de arriscar e queimar. De qualquer forma, mexe sempre no centro, depois dá uma volta no canto da panela, ao redor dela, se fizer um som tipo "sshhhh" (pedindo silêncio, por exemplo), pode estar pegando no fundo, então sempre mexa assim e tome cuidado. Como pus fogo bem baixo, demorou um pouco mais pra ficar pronto, mas ficou. A consistência ficou maravilhosa, não deixe engrossar muito na panela porque quando vai ao prato e esfria ele endurece ainda mais.

Antes de ligar o fogo!!
Uma vez um professor de culinária falou algo interessante, algo como: "Cozinhar é ver, é sentir, é provar e é ouvir também, os alimentos conversam com você, respeite-os e ouça o que eles tem a dizer". Falei isso porque lembrei do "Shhhh...". E é a mais pura verdade!!

Pus o mingau no prato (hmmm!), coloquei canela em cima (coloquei um pouco de Whey em cima também), quase esqueço da foto... a única coisa que mudaria (já ajeitei na receita abaixo) é colocar um pouco de adoçante a mais (não fiz com açúcar, preferi não arriscar medida, caso alguém faça com açúcar e fique bom, me avise a medida pr'eu acrescentar aqui!!). Mas mesmo assim achei uma delícia! Tão bom que no outro dia fiz de novo...


Receita do leite de castanha do pará:

Uma xícara de castanha (ainda não hidratada)
1 litro de água filtrada (uso água filtrada pra não precisar ferver o leite pra tomar)


Receita do mingau:

2 xícaras de leite de castanha do pará.
3 colheres de sopa de aveia (fiz com a de flocos)
1 colher de chá de cacau em pó
1 colher de sobremesa rasa de adoçante culinário 
Canela pra polvilhar (pode usar também chia, linhaça, qualquer tipo de farinha pra polvilhar, fica a seu gosto!)


Read More......

Falafel: Delicioso e fácil de fazer!

Comments (0) | quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Assim ficou o Falafel!
Falafel. Um salgadinho delicioso oriundo do Oriente Médio, feito de Grão de Bico. Comi pela primeira vez em uma viagem ao Vale do Capão – Chapada Diamantina-BA, um lugar maravilhoso, onde a paz, trilhas e cachoeiras belíssimas são a tônica do local, vale a pena visitar! Passei um ano pra voltar ao Capão e, claro, Falafel novamente, na verdade eu nem lembrava que tinha comido, uma amiga quem pediu, aí lembrei, e, como ela mesmo falou: "Ficou a indagação no ar: do que é feito esse bolinho? Beleza, descobrimos os ingredientes, mas não vamos nos dar por satisfeitos: é preciso fazer!".

Hidratando!
Hoje, 15.11, nada mais justo que chamá-la pra fazer o Falafel juntos! E assim foi, dessa vez sem um fundo musical, mas ao lado tive uma maravilhosa companhia!

Bom, voltando pro dia 14.11, era pra gente ter colocado o Grão de Bico pra hidratar por 8h~10h antes de dormir, mas esquecemos, então o que seria um almoço, virou um jantar, ela colocou o grão pra hidratar 8h da manhã (eu estava correndo na Volta de Aracaju), é bom botar bastante água, pois à medida que ele vai inchando e “sugando” a água, ela vai descendo o nível e pode ficar sem água pra hidratar. Com o buraco no dia, aproveitamos para cumprir algumas obrigações que ficaram pendentes da semana.

No processo de triturar o grão- trabalho retado
Quando deu 17:30h, começamos finalmente a fazer, confesso (hehehe) que senti falta de uma musiquinha, até pensei em colocar, preferi não. Começamos a cortar as coisas, pra facilitar bater os ingredientes, cortamos tudo o menor possível, cebola, alho, coentro, cebolinha. Esprememos o limão, separamos o azeite. Cuidado na hora de medir o coentro e cebolinha, quando mais picadinho ficar, mais coentro cabe na xícara, ou seja, melhor deixar pra picar esses dois após medir!!

Como não tenho processador (por enquanto, espero!), batemos no liquidificador mesmo. Trabalho danado. Pra não sobrecarregar o coitado, colocamos metade do grão de bico, metade do sal e batemos, tivemos que balançar o liquidificador bastante (o coração de minha mãe deve ter apertado várias vezes, hehehe) porque sempre ficavam grãos inteiros, mas é melhor assim porque se colocarmos água ou qualquer líquido, ele não forma uma massa na consistência que dê pra modelar os bolinhos à mão. Pode até colocar e depois adicionar farinha pra engrossar, mas aí já ficaria mais “gordo” o bolo e o gosto mudaria. Sem farinha é melhor.
Ficou nessa consistência a massa batida (a colher está de lado)

Prontos pra ir ao forno!
Após bater o grão + sal, colocamos a metade do resto dos ingredientes, batemos, reservamos e fomos fazer o mesmo com a outra metade. Uma pasta grossa se formou, untamos com azeite uma forma de pizza e, após isso, com o forno pré-aquecendo, enrolamos um bolinho e deixamos lá um tempo pra ver se ele se desmanchava (caso isso ocorresse tinha que bater tudo com um pouco de farinha de trigo integral). Como ele se manteve intacto, começamos a enrolar. Enquanto um enrolava, o outro lavava os pratos e assim trocamos as funções.

Com tudo enrolado, hora de ir ao forno, mas... e agora? Além do gás aqui ter mudado e eu não tenho referência ainda do tempo dele, não tínhamos ideia de quanto tempo ficava no forno, nem os graus, nem nada. Bom, teve que ser no "olhômetro". Colocamos em forno médio (180~220 graus) e deixamos uns 30 minutos, pouco sinal de mudança, então resolvemos deixar mais uns 20 minutos, já vimos que ele endureceu, viramos o lado dos bolinhos com cuidado e aumentamos o forno um pouco pra ele dourar, finalmente eles douraram, certo que na ponta deles ficou um ponto mais escuro, mas nenhum deles queimou muito ou passou do ponto de uma forma que alterasse o sabor.

Esquentando... e observando!
A fome era enorme! Corre pra comer! Como eu não sinto segurança pra comer apenas grão de bico, amendoim e etc e suprir as necessidades do corpo de proteínas/aminoácidos, etc., eu peguei um pouco de frango desfiado pra acompanhar. Começamos e comer e... nossa, delicioso!! Um pouco apimentado (só tinha cominho e pimenta juntos, acabei botando a mais) e o gosto do coentro/cebolinha ficaram levemente desequilibrados (é só atentar pra não picar muito esses dois pra não assentar mais na medida da xícara), mas mesmo assim estava uma delícia! Surpreendente! 

Essa descoberta de sabores feito com as próprias mãos é magnífica. Em termos de sabor, nem precisava do frango, apenas o Falafel estava perfeito, apesar dela  ter comentado algo que fazia sentido “Só faltou um vinagrete!”. Verdade, acho que um vinagrete ia ser muito bom. Da próxima vez penso melhor nos acompanhamentos! 

Quem comeu, aprovou! Quando eu tiver um processador com certeza farei o dobro dessa receita.

Receita:

1 xícara de grão de bico (ainda sem hidratar)
1 colher de chá de sal marinho
1 a 2 dentes de alho (depende do quanto você gosta de alho - pra mim 2 ficou bom)
2/3 cebola picada
1 colher de sobremesa de cominho
1/2 xícara de coentro
1/2 xícara de cebolinha (cortadas em rodelas)
1/3 colher de chá de pimenta-do-reino (acho que duas pitadas)
1 colher de sopa de suco de limão
4 colheres de sopa de azeite


Read More......
Tecnologia do Blogger.