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Pão integral!
Comments (0) | segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Esse foi o resultado! |
Pra relaxar, banda Gráda (clica no link!)! Música Celta é uma das minhas maiores influências. Acalma, fico em paz, admiro o pensamento das religiões celta, mesmo não seguindo nenhuma dessas religiões (celta), o respeito e intimidade que eles têm com a natureza me atraem. Sempre que toco por aí procuro incluir algo de música irlandesa, em breve lançarei meu CD de divulgação de trabalho e com certeza terá algo desse estilo!
Comecei, claro, separando os ingredientes do pão, primeiro
uma bacia, uma colher de plástico grande, coloquei a farinha de trigo integral,
o fermento biológico e a água morna aos poucos, enquanto mexia (cuidado, morna
tipo ‘’bebê”),misturei bem tudo e reservei por uns 10 minutos (cubra a bacia
com um pano seco e deixe dentro do forno desligado).
Nesses 10 minutos, fui separar o resto dos ingredientes, o
sal, o óleo de coco (pode ser outro na mesma quantidade), as farinhas de chia,
de linhaça e de trigo. Fui também aproveitar para untar as formas com óleo e
farinha (qualquer). Hoje senti falta de uma coisa, uma companhia, alguém pra
filmar alguns processos, ficaria muito melhor do que apenas fotos e palavras. Detalhe: ia untar uma das formas com farinha de amendoim, mas quando pus no liquidificador, passei do ponto um pouco e ficou meio ''papa'', fiz um creme pra usar em outras coisas... hehehe.
Fui acrescentando na bacia: o sal, o óleo, a chia e a linhaça,
misturei, a farinha de trigo
(peneirando - acrescenta e mexe, acrescenta e mexe...), após colocar tudo e misturar bem, pus a
massa na mesa e fui sovar (clica no link) por uns 10 minutos. Nessa hora,
cuidado para não deixar a massa grudar muito na mesa, infelizmente a minha não
é muito boa pra fazer isso, mas é o que tenho por enquanto; sempre que
precisar, acrescente um pouco de farinha de trigo na mesa e espalhe (cuidado
pra não colocar muita farinha), vá sovando a massa (queria ter
gravado um pequeno vídeo, mas consegui um link bacana).
Muita coisa aprendi com uma grande amiga, Angélica (junto com
Rapha, donos de uma excelente empresa de design, a Ideart, fez a maior parte
dos meus cartazes, banner, cartão de visita, etc), ela disse que pode sovar e ''bater'' a massa, do jeito que ensinou ficou maravilhoso, já no curso, a professora
ensinou que algumas não precisa ‘’bater’’, testei das duas formas e deram
certo!
Após sovar, dividi a massa na metade, coloquei nas formas,
coloquei gergelim em cima, polvilhei um pouco de farinha de trigo integral (pra
quando for colocar o pano em cima, não grudar) e coloquei no forno desligado e
coberto por um pano seco (pra evitar criar uma casca em cima do pão). Antes de
colocar o pão no forno, ligue o forno por uns 10 segundos e desligue, isso
ajuda a crescer a massa. Deixe descansar por, no mínimo, 1 hora, dessa vez
deixei 1:20h.
Antes de crescer |
Nesse tempo de descanso, fui... lavar os pratos, passar pano no chão, enfim, limpar a cozinha, acabei rapidinho. Peguei a gaita, levei pra cozinha e fiquei tocando, acompanhando o CD de Gráda. Eita coisa boa!
Esperando crescer. |
Nesse ângulo da pra ver que o pão não ficou tão pequeno! |
RECEITA (para um pão)
2 xícaras de farinha de trigo integral
1 xícara de farinha de trigo
1,5 colher de chá de fermento biológico seco
1 + 1\4 de xícara de água morna
1\2 colher de chá de sal marinho
2,5 colheres de sopa de óleo de coco (40ml)
1 colher de sopa de farinha de chia
1 colher de sopa de farinha de linhaça
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Estrogonofe de caju com creme de castanha de caju e amendoim (parte 2)
Comments (0) | segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Estrogonofe de Caju com creme de castanha de caju e amendoim
(parte 2)
(parte 2)
Esse foi o resultado! (acompanhamento: arroz integral) |
Após colocar os tomates secos no forno (parte 1), fui organizar todos os ingredientes do estrogonofe. Cortei os tomates “concassé” (sem pele, sem semente, em cubos pequenos) e de um tomate eu fiz um polpa (liquidifica), cortei as cebolas, alho, piquei a salsinha e champignon em fatias.
Nesse momento lembro muito bem que começou a tocar a música
“Sonhos Lúcidos” (pode clicar!) da banda Pitanga em pé de amora, ou seja, pausa para ouvir,
uma música bela dessa não tem como continuar cortando, eu podia até me cortar.
Voltei ao rango, após
cortar tudo, preparei o molho de tomate (fiz de cabeça, mas tem uma receita que já fiz em outra ocasião lá no final) e os cremes de castanha de caju e
amendoim. Pro molho refoguei alho, cebola, depois acrescentei a polpa de tomate
e 3 tomates concassé, mexe as vezes, quando ficou na consistência que queria, ajustei
sal, pus o manjericão (o próximo será do meu pé de manjericão!), mexi um pouco e desliguei logo depois. Reservei.
Pros cremes, hidratei separadamente as castanhas e os
amendoins em água filtrada por 4 horas, pus as castanhas no liquidificador com
a água e o azeite, bati e fui colocando água até ficar na consistência que eu
queria, pro de amendoim, como era um teste não tinha receita, fui no olho e cometi o erro de não medir o
que pus, mais um aprendizado pras próximas receitas que for testar, prometo
medir e colocar aqui futuramente. Pode deixar os amendoins inteiros (acho até que fica melhor...). Reservei.
Esse Estrogonofe eu aprendi numa oficina de culinária vegana com o Chef André Vieland, um excelente Chef (e músico!).
Mudei algumas coisas, temperos e acrescentei o amendoim na receita.
Pra fazer esse prato eu tive que enfrentar uma saga, “a saga do caju”, como não estava na época,
rodei bastante pra achá-los, fui ao mercado municipal, não encontrei(!), onde
tinha alguma banca que vendesse frutas eu parava pra perguntar e nada. Já estava
até ficando sem esperança, mas felizmente encontrei na feira aqui do lado de
casa (hehehe).
Caju em cubos! |
Dica: coloque uma vasilha embaixo do pano pra aproveitar o suco
do caju, experimente um pouco antes de colocar açúcar, pra mim não precisou de
mais nada.
Dica: comprei o tecido no Armarinho mundial (centro de
Aracaju) e pedi pra uma costureira aqui perto colocar um elástico, ficou um
pouco grande, mas serviu muito bem!).
Espremendo o caju! |
Na frigideira, só falta colocar o creme aí! |
Coloquei tudo no prato, tentei fazer alguma coisa bacana com
a mostarda, não deu muito certo (confira na foto no início), mas comprei umas bobinas
daquelas que coloca ketchup pra fazer um molho de vinho tinto e decorar melhor
esses pratos, hehehe... enfim comer!
Fim! Só partir pro abraço! |
RECEITA MOLHO DE TOMATE
(lembre-se que as medidas são uma sugestão, depende do gosto de cada um)
Azeite/Óleo/Óleo de coco - 20ml
Cebola - 25g
Alho - 1/2 dente
Polpa ("purê") de tomate - 60g
Tomatei concassé - 350g
Manjericão - a gosto
Sal - a gosto
Pimenta moída - a gosto
RECEITA CREME DE CASTANHA
2 xícaras de castanha de caju sem sal
3 colheres de óleo
1 xícara de água (vai acrescentando até o ponto de creme)
RECEITA ESTROGONOFE DE CAJU
10 cajus
1 cebola picada
2 dentes de alho
4 tomates picados
1 xícara de molho de tomate
2 colheres de molho de mostarda
2 copos de creme de castanha de caju
salsinha picada a gosto (ou qualquer outro tempero!)
1 xícara de champignon em fatias
sal e pimenta a gosto (não esqueça!! Rs...)
Qualquer dúvida ou sugestão:
andrade.cortes@gmail.com
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Tomate Seco! (parte 1)
Comments (11) | quarta-feira, 14 de outubro de 2015
E esse foi o resultado! |
Pitanga em pé de amora! Sim, pode clicar, é uma banda e foi justamente a trilha sonora desse sábado irado. Essa banda, pra mim, está em primeiro lugar da ‘’nova música brasileira”. Eles misturam todo tipo de ritmo de forma fantástica! Com muito cuidado e com a perfeição de quem faz realmente o que ama! Imagine agora que com um som desse, o dia não tinha como sair ruim, né?
Nesse dia fiz 2 rangos e, pra facilitar, decidi dividir em
partes: tomate seco – parte 1 e Estrogonofe de caju com creme de castanha do
caju e amendoim – parte 2.
3,5kg de tomates |
Antes de ir ao forno! |
O bom de escrever é que ajuda a repensar nos erros,
catalogar e, acima de tudo, ouvir dicas de várias pessoas bacanas, dicas tanto
de culinária, como dicas de formatação, melhoria técnica do blog.
Nesse momento fui fazer o estrogonofe de caju com creme de castanha de caju e amendoim – parte 2 – em breve.
Duas horas depois, chegou a hora de virá-los de barriga pra cima, pus uma parte do azeite no liquidificador, piquei o alho e um pouco de tomilho, bati tudo. Reguei todos os tomates com esse azeite, depois pus uma pitada de alecrim (bato o alecrim no processador\liquidificador e já guardo ele picado) e orégano em cada um deles, pronto.
De barriga pra cima! |
Bom, os tomates passaram mais 2 horas no forno e eu tinha
uma pilha de pratos pra lavar (do estrogonofe principalmente), ou seja, não tem pressa,
fui lavando.. lavando... esperei ainda um tempo. Não é um processo difícil, é
um processo demorado, ou seja, quando for fazer tomate seco, procure ter tempo
livre e outras coisas pra fazer, porque serão 4 a 5 horas de boas.
Quando fui tirar, os de trás do forno queimaram um pouco,
perdi 2 tomates e meio, tirei a parte queimada de alguns e pronto, tomates
prontos, peguei uma vasilha de vidro com tampa (ajuda a conservar), coloquei os
tomates e pus azeite extra virgem até cobri-los.
No outro dia, vi que os tomates estavam com o gosto muito
mais apurado, bem mais saboroso, também pude notar que o azeite endureceu um
pouco, logo que vi, pensei: eita, estragou? Mas não, lembrei que na geladeira o
azeite às vezes endurece um pouco.
Resultado final |
RECEITA:
Tomate (maduro) - 4kg
Alho - 4 ou 5 dentes - (não gosto de muito alho, mas isso é a gosto)
Orégano - a gosto
Alecrim - a gosto (não aconselho colocar muito, alecrim é forte)
Sal (explicado no texto)
Açúcar (explicado no texto)
Azeite de Oliva Extra virgem - 500ml (ou o suficiente para cobrir os tomates na vasilha de vidro)
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Fazendo Acarajé e Vatapá!
Comments (4) | sexta-feira, 9 de outubro de 2015
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Esse foi o resultado final. Estava uma delícia! |
Acordei ouvindo blues. Podem
procurar “Buddy Guy – Five Long Years”, é de matar! Blues é uma das minhas
principais escolas na profissão que escolhi. Após reenergizar com esse
belíssimo som, lá fui eu começar a preparar o Acarajé. Mesma sensação do Frango
Desossado (post anterior): “e agora?”, é a pergunta que me acompanha no início
de alguns rangos que nunca fiz.
Comecei cortando pro vatapá as
cebolas, tomates, pimentão, etc., como não me organizei direito, o início foi
meio bagunçado e isso atrapalhou um pouco, mas aí decidi organizar melhor: faz
o leite de coco (coco ralado no mercado – fresquinho!), bate no liquidificador
o leite com as castanhas e o amendoim, apesar de, depois de bater tudo, pensei:
poderia ter deixado uma parte do amendoim pra deixar o vatapá com algo
crocante, fica pra próxima.
Dei uma pausa no vatapá e fui
fazer a massa do acarajé. E agora? Eu não tinha nem o modo de preparo do
vatapá, nem o modo de preparo da massa, teve que ser no tato mesmo. Dividi a
massa em 3 partes para bater no processador, primeiro a cebola, depois sal e
feijão fradinho já hidratado (dica: comprei já descascado e quebrado no
mercado) após deixar de molho por 12h. Me bati pra achar o ponto, a primeira
parte ficou bacana, a segunda fui inventar de fazer de uma forma diferente,
ficou aguada, ai compensei com a terceira parte mais consistente e tudo ficou
beleza.
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Uma das três parte do acarajé. |
Uma história intrigante. Quando
fui comprar as castanhas e amendoim no empório do mercado municipal,
conversando com o vendedor, disse que era pro acarajé e pus a sacola do feijão
descascado e quebrado no balcão dele, daí ele pergunta: “Oxe? E onde você
descascou isso??” Respondi prontamente: “Vende ali naquela barraca já
descascado”. O homem fez uma cara de surpresa e disse: “a minha vida toda
descasquei e no meu local de trabalho vende... vou rodar mais esse mercado,
trabalho aqui há anos”. Vá entender...
Massa pronta, deixei repousar por
uns 10 minutos, foi o tempo de ajeitar o vatapá. Enquanto ia refogando os
ingredientes do vatapá no dendê, comecei a bater a massa do acarajé com uma
colher de pau grande (bater a massa, não mexer!). Haja braço, agora está
explicado porquê quem vende acarajé tem tanta força.
Batendo o acarajé. |
Nesse momento o vatapá já estava
quase pronto, aí o dilema: “quanto de gengibre colocar?”. Resolvi colocar uma
colher de café rasa de gengibre em pó (esse bicho também é forte!), ficou bom,
apesar de achar que pegaria mais. Na hora de engrossar o vatapá, eu acabei
exagerando na farinha de trigo e ficou muito grosso, coloquei um pouco mais de
leite de coco e um pouquinho mais de dendê. Taí dois erros a não cometer: o
leite de coco a mais deixou o vatapá um pouco doce, apesar d’eu ter gostado, e
o dendê ficou levemente exagerado, por sorte, quando o vatapá ficou descansando
enquanto fritava os acarajés, o dendê foi decantando e deu pra tirar o excesso,
maravilha!
Vatapá! Isso estava bom, viu...? |
Na hora de fritar os acarajés,
“onde fritar?”, porque as panelas que tinha ou eram muito grandes (talvez tenha
comprado pouco dendê) e o acarajé não boiava, ou eram muito pequenas e poderia
bater no canto. Tive que fritar de um em um no cuscuzeiro (foram 16... =X ) os
primeiros saíram bons, outros viravam pastéis esquisitos, não bolinhos,
imaginei que se parasse de bater poderia perder a consistência e,
coincidentemente ou não, melhorou a consistência dos bolinhos quando eu voltei
a bater a massa. De 16, um queimou de
leve, é, está bom!
Fritando no cuscuzeiro, fazer o quê... |
Tudo pronto...!
Não, esqueci o vinagrete, mas
isso foi rapidamente resolvido.
O resto foi só alegria!!!!!
Não, tinha uma pilha de panelas e
coisas pra lavar.
Agora sim, alegria!!
É... misturado com cansaço... mas
valeu a pena, demais!
E.. cadê o camarão? Rs...
Tenho alergia a camarão, por isso
a proteína que acompanhou o acarajé (além das castanhas e amendoins) foi frango
desfiado. Primeira vez que como acarajé e vatapá. Como minha alergia é muito
forte, nunca arrisquei comer por aí mesmo pedindo pra não colocar camarão, pois
pode ter contaminação cruzada, aí já era. Com certeza farei outras vezes com os
ajustes necessários pra sair melhor!!
A lição que aprendi com o frango
desossado foi: paciência!! No acarajé foi posto em prática! Por outro lado, as
lições que foram aprendidas hoje: organização e planejamento sobre como
proceder o acarajé e o vatapá, isso facilitaria bastante se eu tivesse seguido
à risca o que aprendi no curso de Auxiliar de Cozinha e no de Cozinheiro
atualmente.
ACARAJÉ
400g de feijão fradinho descascado
2 cebolas médias
Água (se precisar/pouca)
Para fritar – 1,5 ~ 2 litros de azeite de dendê (e uma cebola pequena inteira para não queimar)
Sal a gosto (lembre de provar pra ajustar o sal)
2 cebolas médias
Água (se precisar/pouca)
Para fritar – 1,5 ~ 2 litros de azeite de dendê (e uma cebola pequena inteira para não queimar)
Sal a gosto (lembre de provar pra ajustar o sal)
VATAPÁ
Proteína: Frango, peixe, camarão, cogumelos (para receita vegana) – (pus 90g de frango desfiado pra mim)
500ml de leite de coco (de preferência natural – 2 cocos grandes mais ou menos)
60g amendoim torrado e sem pele
80g de castanha de caju torrada
150g de cebola
60g~80g de farinha de trigo
Uma colher de chá rasa de Gengibre em pó
Quanto baste de Azeite de Dendê
50g Pimentão (pus pouco mesmo)
2 tomates médios
Sal a gosto (lembre de provar pra ajustar o sal)
Proteína: Frango, peixe, camarão, cogumelos (para receita vegana) – (pus 90g de frango desfiado pra mim)
500ml de leite de coco (de preferência natural – 2 cocos grandes mais ou menos)
60g amendoim torrado e sem pele
80g de castanha de caju torrada
150g de cebola
60g~80g de farinha de trigo
Uma colher de chá rasa de Gengibre em pó
Quanto baste de Azeite de Dendê
50g Pimentão (pus pouco mesmo)
2 tomates médios
Sal a gosto (lembre de provar pra ajustar o sal)
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Desossando Frango Inteiro
Comments (4) | quinta-feira, 1 de outubro de 2015
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O resultado final foi esse |
Estava com medo de não dar tempo de desossar, limpar a cozinha, botar pra marinar, tomar banho e comer até a chegada do aluno (sou professor de música, toco Gaita Cromática e Diatônica e a semelhança com a culinária que me chama atenção é que ambos são arte). Comecei atrasado e nervoso, imprevistos acontecem. Botei o frango na minha frente e... e... é, e... nada. Olhava pra la, virava o frango, olhava... continuava olhando e nada de iniciar. “Por onde começo?”. Tinha que começar por algum lugar, não dava pra ficar a vida inteira olhando o frango, já que ele não ia começar a desossar como um ato de gentileza, então lá vou eu enfrentar o bicho ao som de Green Day e Metallica.
Comecei pelo “osso da sorte”, o ‘V’, sempre me lembrando dos ensinamentos da professora: “siga o osso! Sempre sinta o osso!”, ouvi a voz dela na minha cabeça. Desossei com uma faca de legumes pra correr menos risco de furar a pele (e não furei!). Consegui tirar o “V” e o lado da cabeça todo, virei o lado e... e agora? Certo, siga o osso...
Fui cortando, cortando, puxando com o dedo (é, tem partes que é melhor você meter o dedo e descolar as cartilagens, nervos, etc, a cortar com uma faca). Tira as costelas, o sobrecu e vai arrodeando a carcaça. Nessa hora a paciência não era mais minha fiel companheira. Resultado? Ao colocar a mão pra tirar as cartilagens, eu me descuido e rasgo a pele um pouco, nada que linha 100% algodão e uma agulha grossa não resolvam.
Finalmente, após um tempo tentando, já consigo virar o frango ao avesso pelo lado do sobrecu. Na mesma hora, notei que um lado da carcaça eu via muito osso – normal –, mas o outro lado via carne além de osso, ou seja, nada de impaciência, ok? Pressa dá nisso.
Terminada essa parte, chegou a vez de desossar as coxas e sobrecoxas. Aprendi com a professora a desossar pelo buraco do pescoço, mas vi na internet que pode virar o frango ao avesso que facilita a visão, fiz um lado como a professora ensinou e outro fui arriscar como na web; a segunda opção foi muito rápida, porém mais difícil.
Após tirar todos os ossos e cartilagens da penosa, chegou a hora de puxar a carcaça. Apesar de ter perdido alguma carne, a felicidade de ver aquela carcaça saindo foi muito grande, finalmente consegui!
Na hora de iniciar o processo de marinar, cadê lembrar a proporção de vinagre e sal pro frango? “Tomara que a professora atenda, tomara que a professora atenda.... alô? Isso!”. Aprendi que é melhor com vinho branco seco (50ml), porque tanto dá mais sabor, quanto deixa a carne mais macia, e uma colher de sopa rasa de sal, o resto é tempero a gosto. Pus alho, alecrim (pouco, esse bicho é forte), pimenta do reino e curry (bom demais!!).
De quebra, ainda tomei uma ‘’bronca’’ da professora quando relatei que saiu um pouco de carne na carcaça: “Igor, faltou paciência e seguir o osso!”. Ops... da próxima vez eu faço com menos agonia e quem sabe não saia melhor. Agora é aprender a costurar pra remendar o pequeno rasgo do coitado e fazer uma bela farofa de nozes (farinha de mandioca + nozes) pra rechear o bicho!! Sim, farofa de nozes, utiliza a gordura da própria noz, bate uma parte pra virar farinha e a outra deixa inteira pra ter uma crocância, não se esquece de ‘’torrar’’ as nozes, realça o sabor!
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