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Yakissoba de carne! Muito bom!
Comments (0) | domingo, 11 de dezembro de 2016
Assim ficou o Yakissoba! |
A música, como sempre, em primeiro lugar e dessa vez não poderia ser diferente, pensei em iniciar o texto de outra forma, mas não consigo. Da primeira vez que fiz o Yakissoba não estava ouvindo música, estava fazendo e conversando com um amigo. Da segunda vez, aí sim, fiz uma coletânea ''Groove'n soul'', contendo Ben L'oncle soul, Micheal Jackson, Steve Wonder, Tower of Power e etc, não tinha como dar errado, né?
Temporada de culinária japonesa no blog, pós curso de culinária Japonesa, que continuem os testes! Como falei, minha alergia severa a camarão me impede de comer por aí em qualquer canto, tive que aprender a fazer mesmo.
Sabe a pressa? Pra mim não rola, não dá certo, só sai doideira.
No budismo a gente aprende a não fugir do erro. A busca cega pelo acerto pode causar muito mais dor do que o equilíbrio entre buscar os acertos de forma consciente, mas também não fugir dos erros, pois, se fugirmos, nunca saberemos lidar com eles quando eles ocorrem, e irão ocorrer!! E é por isso, resumindo, que a proposta do blog é inclui-los.
Caldo de legumes em curso (depois cortei o tomate no meio) |
Da primeira vez que fiz, estava cozinhando e conversando sobre dores de cotovelo com meu amigo e parceiro musical Lucas Pinheiro, é um papo denso, resultado? Deu merda, "entrou água". Quando for pensar em mudar a receita, no caso de nós, mortais, limitados na cozinha, planeje, pense, e foi isso que faltou da primeira vez.
Para ter um balanceamento melhor das questões nutricionais, baseado nas minhas necessidades atuais, inventei de diminuir a quantidade de macarrão e dos legumes, aumentando um pouco a carne, aí cometi a cagada fenomenal de esquecer de diminuir o shoyu, o saquê e o óleo de girassol. Eu até ia colocar no olhômetro o shoyu, mas não sei o que me deu no juízo na hora de seguir a receita no meio do caminho, aí taquei o que tinha na receita. Ou sigo a receita toda, certinho, ou vai tudo no olhômetro, dosando, experimentando e acrescentando.
Desastre.
Lucas até gostou, acho que foi pena da minha cara de: Puta merda, vacilei!. (kkkkkkkkkk)
Cebola cortada em pétalas. |
No final das contas, no primeiro Yakissoba, deu tudo... errado mesmo.
Comecei cortando logo todos os legumes, pois também queria começar pelo caldo de legumes e já adianto que você pode usar também as sobras dos legumes para fazer o caldo de legumes. Coloquei água em uma panela, as sobras dos legumes + outros legumes. Deixe em fogo baixo, cozinhando aos poucos, o máximo de tempo que puder, vá acrescentando água (de preferência já fervida pra não baixar a temperatura).
Enquanto isso pode cozinhar o brócolis, a ervilha torta (clique no link) e a cenoura no vapor por 5 minutos e dá um choque térmico na água com gelo (choque térmico no brócolis e ervilha torta). Como proceder? Coloque a água pra ferver num cuscuzeiro, coloque a cenoura, conte 2 minutos, depois coloque o brócolis e a ervilha, conte uns 3 minutos e dê um choque térmico. Há quem prefira legumes mais moles, outras pessoas mais densos, fica a seu critério o tempo de cada coisa.
Como ficaram os cortes. |
(Detalhe 1: cuidado pra não ficar cozido demais, pois ainda vai pro fogo depois).
(Detalhe 2: a água que sobra do cozimento do brócolis/cenoura/ervilha torta pode ser acrescentada na panela do caldo de legumes, nada se perde!).
Corte a carne em tiras e voilá!, tudo cortado: cebola, etc. Acabei cortando a cebola em brunoise (quadrados pequenos), era pra ter cortado em pétalas como no primeiro Yakissoba, mas acabei me passando. Força do hábito.
Para os vegetarianos, é só trocar a carne por cogumelos. Lembrando que no macarrão integral, ervilha e brócolis já tem uma certa quantidade de proteínas.
Cuidado, pois pode precisar diminuir ainda mais o shoyu/saquê!
Macarrão quase pronto. esperando só o momento de ir pra frigideira |
Bote a água do macarrão pra ferver, não coloque sal e, quando ferver, coloque o macarrão. (Fiz com macarrão integral, mas pode fazer com macarrão pra Yakissoba também.).
Dica: Deixe o macarrão 'al dente', ou seja, não cozinhe totalmente, pois ainda irá pra frigideira e lá termina de cozinhar. Normalmente vem na embalagem o tempo, mas se for fazer com integral, o tempo é um pouco maior do que o descrito, vá experimentando.
Dica 2: o macarrão integral tem uma consistência mais densa que o branco, então não se baseie na consistência do branco na hora de experimentar.
Tamanho do corte da carne. |
Enquanto a água do macarrão ferve + o macarrão cozinha, pegue uma frigideira, coloque óleo e frite a carne, depois acrescente a cebola, brócolis, cenoura, ervilha torta e repolho, refogue um tempo. Após isso, coloque o saquê, o caldo de legumes e o shoyu ao mesmo tempo, refogue um tempo.
Pus Cardomomo no Yakissoba, mas não era isso! Peguei o pote pensando que era outra coisa e taquei lá, mas consegui tirar, pois não cheguei a mexer. Quase!
Tempere como desejar.
Tudo refogado, misture o amido de milho com a água e vá colocando aos poucos na mistura (provavelmente não usará todo), mexendo bem e rápido, para não formar grumos. A consistência é pra ficar como um mingau, mais pra grosso mesmo.
Amido + água |
Escorra o macarrão e coloque na frigideira. (Dica: não precisa lavar o macarrão para esfriar, quando lavamos o macarrão, ele fecha os poros ao esfriar e dificulta a penetração do molho nele).
Mexa um pouco para terminar de cozinhar o macarrão e para o molho incorporar.
Desligue o fogo.
Coloque o óleo de gergelim. Mexa e 出来やがりました!
Note que o macarrão depois de frito fica mais consistente. |
Observações:
Pode fazer de duas formas:
1 - A descrita acima, faz o macarrão sem óleo e sem sal, não frita o macarrão e come de garfo e faca ou de garfo e colher (como os italianos comem). Nessa forma mistura um pouco da técnica italiana aí, mas descaracteriza.
2- Um pouco mais demorada. Fritando o macarrão.
Na hora de fazer o macarrão, coloca óleo na água do macarrão, tira o macarrão um pouco antes de ''al dente'' e frita por até 10 minutos (cuidado pra não grudar ou queimar), fazendo esse processo o macarrão ficará mais consistente, facilitando a pegada com o hashi, assim como atente-se para não cortar as carnes e legumes muito pequenos!). Na primeira vez que fiz o Yakissoba (o que deu errado), fritei o macarrão, na segunda vez não fritei para sentir a diferença dele frito ou não e realmente muda muito! Depois coloca na mistura, desliga o fogo, põe óleo de gergelim, mexe um pouco e serve. Pode refrigerar depois de frito de um dia pro outro. Não congela.
Essa é a foto do primeiro Yakissoba O que deu errado. Olha a cor dele. |
Dica: após 30 minutos de pronto, o Yakissoba tende a ficar um pouco mais pesado, então tente fazer e comer na mesma hora! :D
E O SAL?!?!
É... mais uma vez não precisa de sal, porém, como foi reduzida a quantidade de shoyu, talvez pra alguns precise, aí você experimenta e acrescenta no final de tudo. No final!
Receita:
120g de carne
200g legumes (cenoura, cebola, repolho, brócolis, ervilha torta - ou ervilha - e o que mais quiser.)
Óleo para fritar
Óleo de gergelim torrado e o saquê mirim culinário! |
15g amido de milho
50ml água
100g macarrão (branco, integral ou próprio para Yakissoba)
20ml saquê
30ml shoyu
4ml óleo de gergelim torrado
Caldo de legumes (usará mais ou menos umas 2 conchas)
Caldo de Legumes:
Para o caldo de legumes, pode colocar água fria em uma panela, deixar ferver em fogo baixo pra médio e acrescentar cebola, alho, alho poró, cenoura, nabo, tomate, etc. Quanto mais tempo deixar, mais apura o gosto.
Dúvidas, sugestões, críticas?
Pode mandar, grato! Sempre bom aprender.
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Yakimeshi de frango com shoyu! Perfeito e saudável!
Comments (0) | sábado, 22 de outubro de 2016
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Assim ficou o Yakimeshi de frango! |
Dessa vez não teve trilha sonora, foi ao som do silêncio e
tem um porquê. Tudo na vida tem o lado bom, tive um problema na garganta e
passei 4 dias sem poder falar, nem sair de casa, porém posso comer, então vamos
nessa! Conversava com o grande André Britto sobre como eu tinha receio de ir ao retiro
budista, pois não ia saber lidar com o silêncio, após esses 4 dias, vi a
importância do silêncio, pior, no mesmo final de semana do retiro! Aprendi
muito! Próximo retiro com certeza irei feliz da vida, sem medos. Em silêncio, dá pra aprender muito sobre nós
mesmos, fantástico, mas aqui não é pra isso, eu me empolgo com essas coisas...
kkkk!
Vamos falar sobre comida, a comida oriental é fantástica!
Saudável, pouco sal, muitos legumes, tem sido muito bom pesquisar essa área! E
pense num rango gostoso! Como eu tenho alergia severa a mariscos ,tanto comida
baiana, quanto japonesa, se eu quiser comer tenho que cozinhar.
Tudo cortado, olha aí o tamanho dos cortes! |
Yakimeshi é basicamente o "risoto oriental" (palavras de um japonês, hein?!), segundo minha
amiga Cíntia, que mora no Japão, Yaki = refogado, frito e meshi = arroz, ou
seja, arroz refogado/frito, ele é feito com o arroz um pouco papado mesmo, pra
dar uma liga e poder pegar com o hashi (aqueles pauzinhos), como eu não como
com hashi, fiz com arroz integral mesmo.
Comecei tirando o frango e o arroz pra descongelar (faço
frango e congelo em porções, assim como o arroz e carne moída). Detalhe: o frango eu coloco pra marinar no tempero por 12h a 24h, depois divido em porções.
Esperei um tempo, resolvi fazer de última hora, bateu o
tédio do sábado a noite em casa e eu resolvi abraçar o tédio e aprender com
ele. Lá vem esse papo de novo... hehe.
No final do descongelamento, eu fui cortando a cenoura em
quadradinhos bem pequenos (isso vai facilitar na hora de refogar a cenoura,
fica mais rápido) e cortei o presunto em quadradinhos pequenos, depois cortei a
cebolinha em rodelinhas, cogumelo champignon em fatias e o frango em tiras.
Reservei tudo.
Frango pronto e reservado! |
Pegue uma frigideira não muito pequena, pois você vai acrescentando
as coisas na frigideira e se for muito pequena pode cair a comida.
Com tudo organizado e cortado agora é hora de ir pro fogão, a
partir de agora é mamão com açúcar! (odeio mamão! Pff...).
Coloquei um pouco de manteiga ghee (feita em casa, clica nolink! Pode ser manteiga normal) na frigideira e fritei o frango (sem sal), no final coloquei um pouco de
shoyu. Reservei.
Tudo refogado, agora é só colocar o resto! |
Na mesma frigideira, coloquei o ovo (tirei a pele da gema) e
fiz um ovo mexido (sem sal). Reservei.
Ainda na mesma frigideira, coloquei pouca manteiga ghee,
deixe esquentar e refoguei a cenoura. Depois de um tempo pus o presunto e logo
após o cogumelo, deixei mais um tempo refogando, pus o frango, mexi e desliguei
o fogo.
Com o fogo desligado,
coloquei o arroz integral (já cozido), o ovo mexido, o óleo de gergelim
torrado, cebolinha, misturei tudo, coloquei no prato e voilá, ou melhor, 出来やがりました!
Quase lá! |
VALEI-ME!!! E O SAL?!
Não... é isso mesmo. Shoyu tem sal e o presunto também o arroz, bem pouquinho (e próxima vez acho que coloco menos ainda no arroz). Vai
na fé que eu ainda achei até que pegou um pouco no sal, poderia ser menos, talvez
as pessoas achem que está no ponto do sal, porque normalmente meu ponto de sal
é mais baixo que o da galera.. hehe. Imagina só a quantidade de sódio que você
ia ingerir se colocasse um pouco de sal em cada etapa.
Estava UMA DELÍCIA! Surpreendente!
(e o fi da pé enche, viu, de hoje que eu comi e estou na tranquilidade aqui!)
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That's all folks! |
Yakimeshi de Frango
20g manteiga ghee (para refogar)
1 ovo
15g cenoura
15g presunto
30g cogumelos champignon
5ml óleo de gergelim torrado (tem em mercadinhos)
50g arroz integral cozido
100g frango
A proporção de arroz e frango é por sua conta, eu preferi assim, pois era uma janta!
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Caruru de camarão, sem camarão! Uma delícia!
Comments (2) | segunda-feira, 25 de abril de 2016
Assim ficou o Caruru! Divino! |
CA-RU-RU!
Bom demais, viu...? Já adianto logo...
E pra quem não conta mais calorias, aí que
é bom mesmo.. kkkkkkkk. Mas não é qualquer caruru, é o famoso Caruru da
Angélica! (Ou "Gu" para os íntimos - e para os caras de pau como eu).
Detalhe: Nesse dia não teve trilha sonora, não estava acompanhado de grandes músicos, mas tiveram duas companhias maravilhosas das minhas professoras: Raquel Brabec e Angélica Brabec. É, esse nome tem pesos, chega dá calafrios...BRA...BEC!
Detalhe: Nesse dia não teve trilha sonora, não estava acompanhado de grandes músicos, mas tiveram duas companhias maravilhosas das minhas professoras: Raquel Brabec e Angélica Brabec. É, esse nome tem pesos, chega dá calafrios...BRA...BEC!
Uma das coisas boas da vida é que a gente
sempre tem o que aprender, imagina só como seria chato já saber tudo. Fazia
muito tempo que não tínhamos um momento como esse, viver isso me lembrou de todas
as vezes que Gu me ensinou tantas coisas quando eu não sabia absolutamente NADA, hoje em dia eu sei apenas NADA, hehehe.
Poucas pessoas na vida me mostraram como
se ensina algo com amor de verdade. Minha mãe, claro, está em primeiro lugar
nas paradas, Saulo Ferreira também é meu professor de música que
ensina com tanto amor que chega a ser fantástico. Saulinho, arranja um tempo
pr'eu voltar às aulas... kkkkkkk! Gu e Raquel me ensinaram (e ensinam) a
cozinhar, já começa que eu nunca recebi de uma pessoa uma demonstração de amor
tão grande na cozinha (é, me desculpem...).
Com os ensinamentos culinários delas eu
aprendi (e aprendo!) não só a cozinhar, mas também uma das formas de amar.
Aprendi a ter mais amor, carinho, respeito, paciência, compreensão, tudo! Isso
apenas derivado da cozinha. Então eu deixo aqui a minha eterna gratidão a Gu e
Raquel por isso.
Bom, vamos ao famoso caruru da Angélica
Brabec, que comandou tudo: modo de preparo, técnicas e etc. Como tenho alergia
a camarão e não posso comer, sentir o cheiro dele já me dá dor de cabeça, eu
troco a proteína por frango. Porém... a própria Gu, Raquel, Rapha e Dona Vlasta
aprovam o caruru de frango e até alguns chegam a falar que não sentem falta do
camarão. Bom, eu não sinto falta de qualquer jeito.
Nesse dia, fiquei mais aprendendo,
registrando, etc. Quem fez mesmo foi Gu e Raquel, apesar de elas negarem isso.
Eu queria fazer o Caruru na mão, sem
processador, mas ia demorar bastante, aí elas me convenceram a fazer no
processador, e foi melhor mesmo. É que tenho a mania de fazer tudo na cozinha à
mão pra ir adquirindo agilidade no corte, etc etc. Mas ali não era hora pra
isso. Ainda, de quebra, aprendi como usar um processador, comprei um há mais de
2 meses e está aqui paradinho ainda, hehehe, além de outras dicas culinárias.
Como éramos 2 + 1 bônus (eu), Raquel foi
lavar a cebola, tomate, tirar pele do tomate, cebolinha, coentro, etc. Enquanto
eu higienizava os quiabos, cortamos a cabeça dos quiabos e fui cortá-los no
processador. Pega a lâmina mais fininha e mão na massa!
Tamanho do corte dos frangos (para os alérgicos). |
Se você não tiver processador, corte os
quiabos em cruz, depois em ''quadrados'' (ver foto).
Dica para descobrir se o quiabo está bom:
segure-o e pressione a ponta fina com o polegar, ele irá quebrar fácil. Se a
ponta dobrar e ele não quebrar, o quiabo já está duro e não pode ser usado na
receita.
Corta o frango em tiras um pouco maiores
que o tamanho de um camarão médio, pois quando ele frita encolhe um pouco,
coloca os temperos que quiser no frango (lembre-se de colocar açafrão ou
colorau pra dar uma cor) e reserve.
Pegue uma panela grande e uma frigideira
antiaderente grande (ou outra panela mesmo) e, após todos os temperos cortados
em brunoise (clique no link), ou seja, quadrados pequenos, divida os
temperos meio a meio (exceto o quiabo, gengibre, castanha, amendoim)
A "cama dos temperos para colocar os quiabos em cima. |
Eu só tinha comido caruru uma vez na vida,
quando eu era criança, uma tia minha fez e tirou um pouco pra mim antes de
colocar o camarão, mas eu nem me lembrava do gosto. Quando foi no São João do
ano passado (2015), essa dupla dinâmica resolveu fazer um Caruru pra levar pra
festa de São João na casa de meu primo. Com frango. Trocamos o Caruru que tinha
lá por esse nosso e voilá! O caruru acabou bem rapidinho e, à
medida que eu ia perguntando "Tá bom?", o povo dizia: "uma
delícia". Quando eu comentava: “é de frango”, as pessoas ficavam
espantadas, comentando que não havia percebido.
Quiabos em cima da "cama'' de temperos. |
Na panela, faça uma ''cama'' com a metade
dos temperos + óleo para colocar o quiabo em cima (a fim de impedir que o
quiabo tenha contato com o fundo da panela). Coloque o quiabo em cima dessa
"cama". Fogo
baixo, hein?! Com
uma colher de plástico, vá desgrudando os temperos do fundo da panela do
quiabo, com cuidado para não desfazer a 'cama' e vá acrescentando água aos
poucos pros quiabos cozinharem na água e irem amolecendo. Quando os quiabos
começam a ficar moles, já pode mexer, em vez de apenas desagarrar do fundo.
Dica: coloque outra panela (ou cuscuzeiro)
para ferver água e deixe sempre fervida. Com uma concha, vá acrescentando água
na panela do quiabo, pois como o fogo estará muito baixo, caso acrescentemos
aos poucos água sem estar fervida, demorará uma eternidade pro quiabo cozinhar
e amolecer.
Faça o leite de coco (ou compre
aproximadamente 700ml de leite de coco no mercadinho). Nós preferimos comprar o
coco fresco ralado e fazer os 700ml. Não precisa usar um ''voal'', vai na
peneira mesmo pra ficar mais consistente, separe 200ml de leite de coco e
reserve; coloque o amendoim, castanha de caju e gengibre no liquidificador com
os 500 ml restantes do leite de coco e bata bastante. Reserve.
Dica: corte o gengibre em pedaços menores
para facilitar na hora de bater.
Panela do frango (no texto eu sugeri uma frigideira antiaderente grande) |
Enquanto o quiabo cozinha na outra panela,
frite o frango em uma frigideira antiaderente (caso queira economizar na
quantidade de óleo), retire o frango, reserve, refogue a outra metade dos
temperos, acrescente o frango novamente, acrescente 200ml de leite de coco, 1/4
da caixa de extrato de tomate, deixe ferver (cuidado pra não se esquecer de
mexer), ajeite o sal abaixo do ponto e reserve.
Momento tenso: lembrei aqui que em um
certo momento Gu comentou "o frango eu queria deixar douradinho", daí
eu sugeri colocar açafrão NO FRANGO ao invés de colorau, ela pareceu aceitar,
apontou pra panela dos quiabos e falou: pode colocar. Coloquei, mas na hora que
fui colocando ela fez uma cara de espanto, botou a mão no rosto, parecia que eu
tinha colocado 2kg's de açafrão, aí na mesma hora eu pensei: fiz merda. Ela
apontou pra panela do frango e falou "coloque com carinho, mas eu não
quero nem ver", aí coloquei uns 3 ou 4 grãos de açafrão e falei: pronto,
coloquei. No final das contas, o açafrão sequer deu sinal de vida no gosto ou no cheiro. Ainda bem, foi uma experiência de quase-morte.
Enquanto isso, vá mexendo sempre e
acrescentando água na panela do quiabo. Quando o quiabo estiver molinho,
coloque o resto do extrato de tomate e os 500ml da mistura do leite de coco que
bateu no liquidificador e mexa até ferver. Vá experimentando o quiabo e
sentindo a textura dele, tem que estar mole até o ponto que você quase não
precise mastigá-lo.
Dica 1:deixe o sal sempre abaixo do ponto, pois ainda acrescentaremos a panela do frango.
Dica 1:deixe o sal sempre abaixo do ponto, pois ainda acrescentaremos a panela do frango.
Assim que foi colocada a mistura do leite de coco. |
Pronto pra despejar a panela do frango! |
Após isso, veja a consistência do caruru,
se ainda estiver aguado, acrescente aos poucos farinha de mandioca para
engrossar, mexendo sempre até ficar no ponto certo, regule o sal e seja feliz!
Muito feliz! Muito feliz MESMO!
½ maço de coentro
½ maço de cebolinha
3 cebolas médias
3 tomates pelados
½ pimentão grande
6 cheiros-verdes
6 dentes de alho
Pimenta a gosto – sugestão 1 col de sopa
de molho de pimenta
Colorau
1 peito e meio de frango (3 bandas)
Temperos do frango a gosto: pimenta do
reino, sal, colorau, etc...
Óleo para refogar
50 quiabos
100g amendoim
100g castanha de caju
30g gengibre
2 col sopa de Azeite de Dendê
700ml de leite de coco
Uma caixa de extrato de tomate
Farinha de mandioca fina (caso precise dar
consistência)
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Compartilhe e eu vou editando e acrescentando com os devidos agradecimentos.
Gratidão!
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Delícia de sorvete de banana com cacau! (sem: glúten, açúcar e lactose)
Comments (0) | terça-feira, 1 de março de 2016
Bom demais! |
A Banda Gráda é o que há! (Depois do limão, né? Rs...).
Gosto de música celta, uma forte influência pra mim, nos tempos que eu fazia
parte de um grupo de estudos sobre a religião celta, tentamos montar uma
banda com esse estilo, Triskelion era o nome do grupo musical, mas não deu
certo. Enfim, fica o aprendizado (e as amizades!). Voltei até a estudar esse
estilo por causa desse post e com certeza acrescentarei no repertório.
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Bananas congeladas! |
Sobre o limão, é o cara! Li em um livro do Chef Glynn o
seguinte: “É a acidez que equilibra e amplia os sabores, resultando em uma
experiência maior e mais gratificante”. E eu que pensava que o motivo principal
era como conservante, pobre de mim.
Pedi pra meu padrasto comprar 12 bananas pratas maduras,
esqueci que tinha feito esse pedido e comprei mais 12. Porém, como ele é
bastante exagerado em tudo que faz, ele comprou 24, resultado? 36 bananas. Bom,
uma parte fiz a torta de banana (post passado, clique AQUI), a outra parte
congelei pra fazer... sorvete! Esse sorvete é uma delícia e ainda dá pra comer
sem culpa!
Esperei as bananas amadurecer bastante, cortei-as em rodelas
e congelei.
Após as bananas ficarem cremosas, acrescente os pós. |
Após congeladas,
retirei do congelador, coloquei no liquidificador, espremi um limão e
comecei a bater as bananas no pulsar do liquidificador. Com a ajuda de uma colher, vá empurrando as
bananas pra baixo enquanto bate (não precisei fechar a tampa), mas cuidado pra
colher não tocar nas lâminas! Paciência, amigo... Quando atingir uma consistência cremosa, adicione o cacau e
a canela, quando estiver homogêneo, coloque numa vasilha e congele novamente.
Pra mim esse sorvete (quando as bananas estão maduras!) é
delicioso sem precisar de açúcar. Quando estiver pronto, experimente um pouco
antes de tirar do liquidificador, se achar que não está doce, vá acrescentando
açúcar aos poucos e batendo.
Fiz duas vasilhas, uma desse jeito e a outra eu ainda
acrescentei albumina sem sabor (clara de ovo em pó), apenas para ter uma
proteína no sorvete (gosto de tomar antes de dormir), aí pus meia colher de
sobremesa de açúcar demerara apenas.
Antes de ir ao congelador, pode ser usado como um creme! (só manter na geladeira) |
1 limão espremido
canela a gosto
* Veja também o post: "Minha história: Emagrecendo dos 130kg's aos 75kg sem cirurgia! (clique AQUI)
* Veja também o post: "Minha história: Emagrecendo dos 130kg's aos 75kg sem cirurgia! (clique AQUI)
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Torta de banana com cacau e nozes! (Sem lactose)
Comments (1) | quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Assim ficou a torta!! |
Máquinas na Pista! (pode clicar)
Nesse domingo resolvi colocar algo
animado. Dance music dos bons; assisti o show dessa fantástica banda há alguns
anos , na verdade assisti dois shows no Tequila Café (em 2002) e o terceiro
(em 2003) ia ser na boate do Augustus, mas o show foi cancelado porque eles se
acidentaram na BR-101 a caminho da boate. Depois disso a banda acabou, mas
ficou na memória a banda responsável por me fazer gostar de dance music.Nessa animação, não tinha como dar errado. Felicidade pura.
É
impressionante como cozinhar é massa, “cozinhar é alegria”. E é isso mesmo,
pura felicidade, mesmo quando dá errado! (mentira...kkkk).
Forma untada! |
Moro em apartamento e a porta daqui tem uma janela
pra circular o vento; ela fica aberta e o som ligado, acho que os vizinhos já estão
começando a ficar acostumados, passam e não fazem cara de “oxe?”, hehehe.
Demorei pra postar esse, eu sei, mas foi muito difícil me
desapegar do último post, que eu conto a história de como perdi 55kgs sem
cirurgia. Consegui desapegar (não consegui nada...Rs).
Aprendi essa torta em uma oficina culinária com as
fantásticas Bruna e Andréa Giansante, através do festival ZONS. Estava muito boa mesmo(!), mas confesso que achei
muito açúcar e, pra mim, ainda faltava algo... Tâmaras? Não sei... Amendoim?
Não... Nozes? Sim! E chocolate (cacau), claro. Banana, canela, cacau, nozes...
tiro e queda. O nome é “Cuca de Banana”, preferi colocar “torta” mesmo, apenas
por uma questão do nome ser mais ‘’popular’’.
Bananas cortadas! |
Comecei untando a forma (a mesma forma que faço o pão
integral) com óleo de coco e, como não tenho forma de fundo falso (ainda), pus
um pouco de farinha de trigo integral pra facilitar desenformar.
Após isso, fui
logo cortar as bananas em fatias. Procurei a melhor forma pra cortar, testei
umas facas e, preferi segurar a banana com a mão, por baixo, enquanto cortava com uma faca
de serra normal. Achei melhor pra controlar o corte, enfim, 10 bananas
cortadas; reservei.
Peguei um punhado de nozes (ver quantidade na foto), dividi em duas partes: uma eu
bati até virar uma farinha, pro gosto de nozes distribuir mais na torta, a outra quebrei em pedaços pra ter algo crocante na torta.
Essa foi a quantidade de nozes (esqueci de pesar, rs) |
Juntei os secos numa tigela: Farinha de Aveia, Canela,
Cacau (uma colher de sopa apenas, vai na fé que é isso mesmo!), Farinha de nozes, nozes quebradas e açúcar. Misturei tudo rapidamente (note
que as nozes já soltam um pouco de óleo). Após isso, coloquei o óleo (dessa vez coloquei o óleo
normal, mas da próxima vou experimentar com óleo de coco) e misturei. Pode amassar um pouco com a colher pra dar a liga da farofa.
Como eu misturei
demais, as nozes soltaram muito óleo, tive que acrescentar 2 a 3 colheres de sopa de farinha de trigo
integral e mexi bem pouquinho, só pra deixar a
farofa mais solta. Farinha de trigo integral porque eu não tinha mais farinha
de aveia.
A receita está exatamente como fiz, mas na próxima, ao invés d'eu colocar mais farinha, vou diminuir mais ainda o óleo. É até bom que fica mais saudável!
Segurando a banana por baixo e puxando a faca em minha direção (assim eu preferi) |
Beleza, agora é só montar a lasanha. É parecido. Coloca um
pouco de farofa no fundo da forma (não precisa cobrir o fundo todo), depois
coloca banana, depois farofa, banana, farofa, banana... tive que polvilhar um pouco de canela e cacau
em cima, faltou farofa.
Pronto!
Sobrou um pouco de banana. Congelei a sobra pra fazer
sorvete de banana sem lactose e sem açúcar ( uma delícia - em breve no blog).
Com o forno pré-aquecido, coloquei a torta e deixei 45min
(isso depende de cada forno, pode usar a técnica do palito também) em fogo
médio.
Segunda camada: Banana |
Primeira camada: Farofa |
Um cuidado extra: a hora de desenformar. Foi a parte mais tensa. Como essa torta é
frágil, quando tirar do forno, pegue um pão-duro e descole os lados da forma; aí sim você
desenforma. Só por precaução mesmo.
Muuuuuuito bom! Que torta fantástica! Quem comeu adorou (ao
menos foi o que falaram.. hahaha).
Podem fazer, vale muito a pena e é fácil! ). Confirmou a certeza que realmente estava divina quando a
super (e criativa) cozinheira Paloma Côrtes falou que estava uma “DE-LÍ-CIA”.
Confesso que foi torturante olhar pras fotos e escrever...
Assim ficou a torta por dentro, digaí!! |
RECEITA:
Pronta pra ir ao forno! |
*10 bananas maduras.
*1xíc. +2\3 xíc. de farinha de aveia + 2 a 3 col. Sopa de
farinha de trigo integral (ou de aveia).
*1 col. Sopa de cacau.
*2 col. sopa de canela.
*2/3 xíc. de açúcar.
*Nozes (a gosto – ver foto).
*1\3 xíc. de óleo.
* Veja também o post: "Minha história: Emagrecendo dos 130kg's aos 75kg sem cirurgia! (clique AQUI)
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